Ator e cantor Rolando Boldrin, Morre aos 86 anos O cantor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9/11), aos 86 anos, em ...
Ator e cantor Rolando Boldrin, Morre aos 86 anos
O cantor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9/11), aos 86 anos, em São Paulo. A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista para a TV Cultura, que não divulgou o motivo do falecimento.
Ele também esteve no cinema, com os filmes Doramundo (1978), O Tronco (1999) e O Filme da Minha Vida (2017). Em novelas, Boldrin apareceu em O Direito de Nascer, Roda de Fogo, Cara a Cara e Os Imigrantes.
Em maio deste ano, a TV Cultura homenageou o ator pelos seus 85 anos de vida com a exibição do documentário Eu, A Viola e Deus, dirigido por João Batista de Andrade.
A produção acompanha a história do artista na música e nas artes cênicas, desde sua infância. Nomes como Patricia Boldrin, Rosa Maria Boldrin e Adilson Boldrin, esposa, irmã e sobrinho do apresentador, respectivamente, aparecem na produção.
Ícone da MPB, Gal Costa morre aos 77 anos
Considerada uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9/11), aos 77 anos. A causa da morte ainda não foi confirmada. A artista deixa um filho, Gabriel, de 17 anos.
Gal se apresentaria no festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana. A participação, contudo, foi cancelada de última hora. O diretor da turnê, Nilson Raman, afirmou que a cantora precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita, motivo pelo qual ficaria fora dos palcos até o fim de novembro.
A cirurgia ocorreu em setembro, pouco depois da participação de Gal no Coala Festival, em São Paulo. Desde então, a artista não se apresentava publicamente.
Trajetória
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em Salvador, na Bahia. Ela começou a cantar na adolescência, em festas escolares; ainda jovem, Gal trabalhou em uma loja de discos, onde conheceu a bossa nova.
Em 1964, ela se juntou a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, no espetáculo Nós, Por Exemplo, que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador.
A primeira gravação se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gilberto Gil, e Sim, foi você, de Caetano Veloso. Ambas as obras foram lançadas pela RCA, que posteriormente se transformou em BMG (atualmente Sony BMG) – gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana.
Em 1968, Gal gravou duas músicas do álbum do Tropicália ou Panis et Circencis, lançado por ela, Caetano, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé. A cantora também esteve presente no 4º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, com a música Divino Maravilhoso, com a qual conquistou o terceiro lugar do concurso. No ano seguinte, mais dois álbuns foram lançados, Gal Costa e Gal, com músicas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Durante o período de ditadura militar no Brasil, a artista tornou-se representante do tropicalismo no país. Com o álbum Fa-Tal: Gal a Todo Vapor, gravado ao vivo, a cantora reforça a sua representatividade dentro do tropicalismo, enquanto os seus parceiros Caetano e Gil estavam exilados.
Em 1993, Gal lançou o premiado disco O sorriso do gato de Alice, produzido por Arto Lindsay, com o sucesso Nuvem Negra (Djavan). A partir desse disco, produziu o show de mesmo nome, com direção de Gerald Thomas; a apresentação causou polêmica após a cantora aparecer com os seios à mostra enquanto entoava a música Brasil.
Ao longo de seus mais de 55 anos de carreira, Gal lançou 43 álbuns, 12 DVDs e 16 participações especiais na televisão. Já foi indicada cinco vezes ao Grammy Latino e foi vencedora do Prêmio da Música Brasileira (2016), na categoria de Melhor Cantora.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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