Foto divulgação PM/DF O agente socioeducativo Diogo de Assis Ferreira, de 41 anos, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (21/8) após ap...
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Foto divulgação PM/DF |
O agente socioeducativo Diogo de Assis Ferreira, de 41 anos, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (21/8) após após atirar contra o carro de um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em Taguatinga Norte. Um dos disparos atingiu a barriga da filha do policial, que tem 10 anos. O homem já passou por audiência de custódia e teve liberdade provisória concedida.
Um boletim de ocorrência por tentativa de homicídio foi registrado contra o agente na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), que investiga o caso. Ele chegou a ser detido e entregou a arma, uma bereta de uso funcional de propriedade da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), assim como três balas intactas.
Diogo é servidor ativo da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Segundo o Portal da Transparência do DF, ele é agente socioeducativo desde outubro de 2008 e recebeu, em junho deste ano, uma remuneração líquida de R$ 13.748,50, incluindo adicionais. Normalmente, o salário do homem gira em torno de R$ 8,5 mil.
A arma utilizada no crime é uma glock 9 milímetros. O suspeito indicou que possui porte de arma de fogo mediante autorização da Polícia Federal. Em abril, o agente foi transferido provisoriamente para outra unidade do sistema socioeducativo por conta de uma apuração da infração disciplinar.
Crime
Na delegacia, Diogo contou que, após acordar com latidos dos cachorros, por volta de 3h, foi até a janela ver o motivo do barulho e viu um homem mexendo em um trailer na sua propriedade. Ele teria perguntado o que a pessoa estava fazendo ali, mas não obteve resposta.
Ele buscou a arma e disse que tentou contato com o homem uma outra vez. O “invasor” teria teria corrido para dentro de um veículo, estacionado a cerca de 5 metros do portão.
Diogo contou que disparou três vezes contra o pneu do carro e que também notou outro veículo saindo acelerado do local.
O agente socioeducativo contou ainda que ouviu estampidos parecidos com tiros saindo dos veículos, e disparou outras quatro ou cinco vezes contra os carros. Diogo afirma que não conseguiu ver se havia outras pessoas nos automóveis.
PM fugiu após ouvir tiros
O policial militar pai da menina baleada também contou sua versão à Polícia Civil. Ele disse que chegava à QNA 33, onde deixaria o carro com a cunhada, e, ao sair do veículo, ouviu alguns disparos.
O sargento percebeu que alguém havia saído gritando de uma casa na quadra. Ele entrou no carro e saiu da rua.
Enquanto o militar se afastava, a filha dele se queixou de dor na barriga. O PM percebeu que a criança sangrava e dirigiu até o Pronto-Socorro do Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Após exames, os médicos descobriram que a criança estava com a bala alojada na coxa. Ela precisou passar por cirurgia, e seu estado de saúde é estável, segundo a PMDF. O agente socioeducativo foi detido e autuado por tentativa de homicídio. Após entregar as armas, foi liberado.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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