Homem que sequestrou ônibus no RJ era foragido em MG, para onde fugia; entenda

Paulo Sérgio de Lima, autor do sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12/3), estava foragido desde 2017 por um homicíd...

Paulo Sérgio de Lima, autor do sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12/3), estava foragido desde 2017 por um homicídio que cometeu em Minas Gerais. Apesar de ser condenado e procurado pelo crime no estado, tentou fugir para Minas Gerais antes de atirar em duas pessoas e fazer outras 16 reféns.

Em 2015, Paulo Sérgio foi preso em Rio Novo (MG) e, em 2017, conseguiu ir para o regime semiaberto. Após a soltura por excesso de prazo de custódia, segundo o defensor público que o representou na época, Paulo Sérgio de Lima desapareceu do estado.

O sequestrador, de acordo com o relato do defensor público à coluna, foi condenado pela Justiça de Minas Gerais a 16 anos de prisão por roubo majorado. Paulo Sérgio de Lima foi julgado no Tribunal do Júri no estado, em setembro de 2023, quando já estava foragido havia quatro anos.

A sentença que o condenou a 16 anos de prisão transitou em julgado um mês depois do Tribunal do Júri, em outubro de 2023.

Foragido em Minas Gerais, Paulo Sérgio de Lima também foi preso no Rio de Janeiro por assaltar um ônibus com um simulacro de arma. O caso aconteceu em 2019, dois anos após ele ir para o semiaberto no sistema penitenciário mineiro.

Paulo Sérgio de Lima também conseguiu progredir para o regime semiaberto após o assalto no Rio de Janeiro. Ele mora na Rocinha e é integrante do Comando Vermelho.

Após um desentendimento com um outro integrante da facção, que resultou em Paulo Sérgio de Lima atirando contra o correligionário, tentou fugir do Rio de Janeiro para Minas Gerais.

Segundo informações da Polícia Militar fluminense, o ônibus em que Paulo estava a caminho de Belo Horizonte teve que retornar à Rodoviária Novo Rio devido a um problema no ar-condicionado. O fato fez com que Paulo Sérgio de Lima desconfiasse que seria entregue à Polícia e iniciasse o sequestro.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles