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PCDF apreende adolescente por 'estupro 'virtual' veja vídeo

Foto reprodução PC/DF A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu, nesta quarta (17), um adolescente de 17 anos investigado por ato...

Foto reprodução PC/DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu, nesta quarta (17), um adolescente de 17 anos investigado por atos infracionais análogos aos crimes de estupro virtual. Conforme a investigação, ele usava a internet para cometer o crime.

Segundo a polícia, o adolescente abordava as vítimas, menores de idade, pela web e depois ameaçava divulgar fotos íntimas delas.

A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do adolescente, no Guará, e recolheu aparelhos eletrônicos, celulares e computadores usados por ele. Os equipamentos serão submetidos à perícia. Os agentes também vão investigar se outros atos infracionais foram cometidos.

Conforme os policiais, foi possível acessar arquivos no computador que permitiram a apreensão em flagrante do jovem. Ele armazenava fotos e vídeos de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.

O adolescente foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal. A operação foi realizada pela Delegacia da Criança e do Adolescente I (DCA) e a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), com o apoio do Instituto de Criminalística (IC/PCDF).

'Abandono familiar'

Segundo a polícia, a casa onde o adolescente mora, com seu responsável, estava "bastante inóspita", com baratas, sujeira, restos de comidas na cozinha e latas de cerveja no banheiro, "denotando um verdadeiro abandono familiar".

"A PCDF alerta aos pais e responsáveis legais a respeito do risco que o “abandono digital” pode causar. É necessário que haja vigilância e monitoramento constante do que as crianças e adolescentes estão acessando, com quem estão conversando e os tipos de redes sociais usadas, pois estão sujeitas a todo tipo de perigo existente no mundo virtual", diz a polícia .No estupro virtual abusadores usam fotos falsas para chantagear a vítima. As imagens iniciais usadas pelo agressor são, normalmente, montagens. Especialistas recomendam que as vítimas não enviem novos registros ao bandido.

Eles manipulam a vítima com ameaças, como pagar para que as imagens não sejam divulgadas, ou se submeter a atos sexuais em frente às câmeras, como tirar a roupa, se masturbar e até mesmo ter relações com terceiros.

Outro método é o agressor conquistar a confiança da vítima para que ela mande nudes. Ele, por exemplo, se aproxima por meio da paquera on-line, envia fotos nu (verdadeiras ou não) e pede que ela também mande. Depois disso, começam as ameaças.

A lei brasileira de estupro permite condenação para casos em que a vítima foi obrigada a produzir conteúdo sexual para o violentador.

Para ver o vídeo clique AQUI

Da redação do Conexão Correio com g1/DF

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