Imagem ilustrativa O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente russo Vladimir Putin "está louco", ao men...
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente russo Vladimir Putin "está louco", ao mencionar os ataques recentes contra cidades ucranianas, e advertiu que qualquer tentativa de dominar toda a Ucrânia "levará à queda da Rússia".
"Eu sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente louco!", escreveu Trump, na noite deste domingo (25), em uma publicação na rede Truth Social.
"Eu sempre disse que ele quer toda a Ucrânia, não apenas um pedaço dela, e talvez isso esteja se mostrando certo, mas se ele fizer isso, levará à queda da Rússia!", acrescentou.
Algumas horas antes, Trump havia declarado que não está "nada feliz" com Putin, depois que Moscou lançou ataques significativos com drones contra a Ucrânia, por três noites consecutivas, resultando em 13 mortos.
Bombardeio sem precedentes
Após as críticas do republicano e o alerta de mais sanções, a Rússia lançou 355 drones sobre a Ucrânia, na madrugada de domingo (25) para segunda-feira (26), um novo recorde desde o início da invasão em larga escala em fevereiro de 2022, informou a Força Aérea ucraniana.
Desde que retornou à Casa Branca, Donald Trump tenta mediar uma maneira de acabar com o conflito, mas não conseguiu obter concessões significativas do Kremlin, apesar de várias reuniões de alto nível com a Rússia.
O Kremlin minimizou as críticas e argumentou que Putin "está fazendo o que é necessário para garantir a segurança da Rússia" e que os bombardeios são uma "retaliação" aos ataques de drones ucranianos contra o território russo.
"Este é um momento crítico, repleto de tensão emocional para todos, assim como de reações emocionais", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos repórteres.
Segundo o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, os ataques mostram que a Rússia sente que pode agir com "impunidade". "A intensificação dos ataques russos deve ser enfrentada com mais sanções", insistiu o presidente nas redes sociais.
A invasão russa da Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, deixou dezenas de milhares de mortos, devastou cidades inteiras e constitui a maior crise nas relações entre a Rússia e as potências ocidentais desde a Guerra Fria.
As autoridades ucranianas não relataram mortes na última onda de ataques, mas disseram que os bombardeios das últimas 24 horas deixaram um civil morto na região de Sumy, na fronteira com a Rússia.
Da redação do Conexão Correio com diário do Nordeste
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