Foto: Reprodução/Apeoc A Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), deflagrou uma operação na Secretaria ...
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Foto: Reprodução/Apeoc |
A Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), deflagrou uma operação na Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) nesta terça-feira (20) para investigar possíveis irregularidades em processos licitatórios. Uma servidora pública foi afastada das funções administrativas. O nome da funcionária não foi divulgado.
Durante a ofensiva foram cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas e residências. Não há informações sobre quem é a servidora e como ela atuava dentro do suposto esquema. A reportagem apurou que pelo menos duas empresas são investigadas.
Por nota, a Polícia Civil disse que o Estado é vítima e que "o caso segue em segredo de Justiça. O Governo do Estado do Ceará reforça o absoluto rigor no combate a qualquer tipo de desvio de conduta que se identifique em seus processos".
A reportagem também procurou a Secretaria. A Pasta informou em nota "que adotará todas as providências cabíveis no âmbito administrativo, com o objetivo de colaborar para a elucidação dos fatos. A Seduc reitera, ainda, seu compromisso com a transparência, a legalidade e a integridade na gestão pública".
OPERAÇÃO EM 2024
Em 2024, duas servidoras do setor financeiro da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede 1) da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) foram alvo de uma operação por suposto crime de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A regional onde elas são lotadas fica em Maracanaú, na Grande Fortaleza. Em nota, a Seduc informou que iniciou procedimentos administrativos para apurar as situações dentro da legalidade. "A pasta coloca-se à disposição das autoridades competentes para fornecer todas as informações necessárias".
Na mesma ação, foram presos dois homens, 50 e 38 anos, pelos mesmos crimes. As diligências descobriram que o homem de 50 tinha uma empresa sem funcionários registrados e que não estava instalada no local informado nos contratos. Isso se deu devido a uma dispensa de licitação e carta convite. Os nomes dos investigados não foram divulgados pela Polícia.
Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste
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