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A mágoa que, porventura, eu tenha do Ciro e que ele tenha de mim está em 2º plano' diz Capitão Wagner

Foto: Thiago Gadelha Presidente do União Brasil no Ceará e ex-deputado federal, o Capitão Wagner minimizou os conflitos travados entre ele e...

Foto: Thiago Gadelha

Presidente do União Brasil no Ceará e ex-deputado federal, o Capitão Wagner minimizou os conflitos travados entre ele e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) no passado. Durante o encontro da oposição em que foi anunciada a filiação do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, nesta terça-feira (3), o político disse que ainda não se encontrou com o ex-governador, mas que isso deve acontecer em breve.

“Não tivermos essa oportunidade de conversar ainda, mas devemos ter muito em breve, nessa semana ou na próxima, para dialogarmos, até para ouvir a opinião dele, saber onde é que ele vai se filiar, se fica no PDT ou vai para outro partido”, comentou ele durante uma entrevista coletiva.

Indagado como está seu vínculo com o aliado atualmente, o dirigente partidário alegou que eventuais diferenças entre eles não superam o compromisso com o projeto político de oposição ao qual estão vinculados.

“Até bem pouco tempo foi bem conflituosa a relação, mas hoje tenho a maturidade, com 46 anos de idade, e o entendimento de que meu projeto pessoal, que a mágoa que, porventura, tenha do Ciro e que ele tenha de mim está em segundo plano”, pontuou Wagner. 

Ainda conforme salientou, há, por parte dele, uma “maturidade para entender que o Ciro é uma grande liderança nacional”. “Tem uma experiência que agrega muito ao grupo e, logicamente, entendo que é importante a presença dele nesse palanque para somar”, destacou, ao mencionar a trajetória do membro do clã Ferreira Gomes. 

Em 2022, Wagner chegou a acusar Ciro de ser “ingrato”, após recorrentes críticas do pedetista ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na época estava sem mandato. “Quando o Ciro bate no Lula: ele era da casa do Lula, ele era ministro do Lula, isso se chama ingratidão e desrespeito e oportunismo”, falou.

Em 2020, em meio a uma crise na segurança pública, Ciro deu declarações públicas afirmando que Wagner seria “canalha” e “miliciano”. As falas renderam processos judiciais e duas vitórias para Wagner, com o pagamento de danos morais.

Antes, em 2013, Ciro já havia disparado ofensas contra Wagner, então vereador de Fortaleza. O ex-ministro declarou que havia uma milícia instalada na Polícia Militar do Ceará, “atuando em afinidade com o narcotráfico e com bandidos”, e que o ex-parlamentar seria o chefe do grupo criminoso. “O chefe da milícia é esse Wagner. Esse vereador picareta”, disparou ele.

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste 

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