Deputado revela estar sob medida protetiva após ser vítima de 'stalker' durante meses; entenda - Conexão Correio

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Deputado revela estar sob medida protetiva após ser vítima de 'stalker' durante meses; entenda

Foto: Júnior Pio/Alece O deputado estadual Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) revelou que está sob medida protetiva após ser vítima de po...

Foto: Júnior Pio/Alece

O deputado estadual Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) revelou que está sob medida protetiva após ser vítima de postagens caluniosas e difamatórias de um perseguidor, também chamado de “stalker”. O parlamentar tornou pública a denúncia nesta quinta-feira (5), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), mas os crimes teriam iniciado em outubro de 2024.

No processo, ao qual o PontoPoder teve acesso, Luiz Henrique narra que os ataques envolveram “acusações infundadas de politicagem, compra de votos e acordos desonestos”, além da divulgação de informações sobre os filhos e a esposa dele, a bispa Vanessa Lima, que é secretária da Regional 9 de Fortaleza.

Pastor evangélico e líder religioso da Igreja do Senhor Jesus, o deputado denunciou também que o “stalker” chegou a ir à Alece e ao templo ao qual ele lidera. Nos locais, o homem teria gravado vídeos de cunho difamatório e estimulado as pessoas a promoverem o ódio contra Luiz Henrique.

Como desdobramento do processo, a Justiça do Ceará determinou, em dezembro de 2024, que o acusado mantenha afastamento físico com distância mínima de 200 metros do deputado e de qualquer membro de sua família. Além disso, o suspeito não deve realizar novas publicações contra Luiz Henrique e familiares dele, sob pena de multa de R$100 por ato postagem. A decisão é da 19ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza.

“O que se percebe é que o requerido se valeu das suas redes sociais (Instagram e Youtube) para manifestar discursos ofensivos, ultrapassando os limites da crítica e da divergência de opiniões quando da utilização de expressões como “babão” e “capacho”, além da afronta física de ter se dirigido ao local de trabalho do requerente, o que considero suficientes para afrontar a honra e integridade moral e física de quem ocupa um cargo público”

Decisão da juíza Renata Santos Nadyer Barbosa

19ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza

‘ÓDIO GRATUITO’

Em nota ao PontoPoder, o Apóstolo Luiz Henrique ressaltou que o “stalker” tem sido procurado há meses pelos oficiais de justiça, mas não é encontrado. “Ressalta-se que o denunciante não é pessoa próxima do Deputado ou de sua família, tendo transformado o seu perfil na rede social em um verdadeiro diário de disseminação e ódio gratuito ao pastor e sua família, incitando o mesmo sentimento em diversas outras pessoas”, ressaltou. 

No Plenário da Alece, nesta manhã, o deputado afirmou que o trabalho como líder religioso envolve assistência social com doação de cestas básicas a famílias carentes, atendimento médico e odontológico, além de apoio espiritual. Ao mesmo tempo, ressaltou que não tem envolvimento com qualquer ação ligada à compra de votos ou intimidação política.

“Sou pastor, estou Deputado, mas continuo sendo pastor em tempo integral. Essa é a minha vocação. E, apesar de tantas perseguições e calúnias, não deixarei a missão pastoral e todo compromisso com os que mais precisam. Agora quero que a verdade seja proclamada, porque a verdade também é um direito, enquanto a mentira intencional é crime, é abuso do poder judicial. Quero que os criadores de denúncias falsas sejam responsabilizados”

Apóstolo Luiz Henrique

Deputado estadual e líder religioso da Igreja do Senhor Jesus

Ao todo, Luiz Henrique defende que o denunciado cometeu os seguintes crimes:

1. Denunciação Caluniosa

2. Falsidade Ideológica 

3. Estelionato contra Ascendente

4. Lesão Corporal

5. Xenofobia e Injúria Coletiva

6. Violência Política de Gênero

7. Stalking

8. Ameaça e Incitação à Violência

9. Injúria

10. Calúnia

11. Difamação

12. Extorsão

Acionado pela reportagem, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) salientou que o "processo em que o deputado Luiz Henrique Castelo Lima é parte está em segredo de justiça, e, por este motivo, não podem ser repassadas informações."

A reportagem também buscou o Ministério Público do Estado (MPCE) para entender o atual panorama do processo e aguarda retorno. 

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste 


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