Foto vídeo reprodução Passageiros de uma estação do BRT Transbrasil precisaram abaixar para se proteger de um intenso tiroteio durante uma o...
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Foto vídeo reprodução |
Passageiros de uma estação do BRT Transbrasil precisaram abaixar para se proteger de um intenso tiroteio durante uma operação da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (10).
Nas imagens, é possível ouvir um intenso tiroteio. Enquanto um passageiro tenta acalmar algumas pessoas, é possível ouvir uma mulher cantando um hino de louvor.
Por conta do intenso tiroteio, ao menos 2 homens foram baleados em ônibus diferentes: um motorista na Linha Vermelha, e um passageiro na Avenida Brasil. Até as 9h, 10 suspeitos tinham sido presos e 3 fuzis apreendidos.
A Polícia Civil realiza uma grande operação no Complexo de Israel para cumprir pelo menos 70 mandados de prisão contra traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP).
Por precaução, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram fechadas por volta das 6h30, o que travou o trânsito na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em consequência, o Centro de Operações e Resiliência (COR) colocou a cidade no Estágio 2, de uma escala de 5 — o que indica a possibilidade de impactos na rotina do cidadão.
O Complexo de Israel compreende as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau.
O que é a operação
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do RJ.
Juntando com os procurados que já tinham antecedentes, são cerca de 70 mandados de prisão.
“Estamos lá para cumprir dezenas de mandados contra narcotraficantes que atuam nessas comunidades. Vários deles, que até então passavam despercebidos porque não ostentavam anotações criminais, mas que tinham intensa participação, foram identificados por essa investigação”, declarou o secretário Felipe Curi, chefe da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, o TCP impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos, além de promover intolerância religiosa.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
Da redação do Conexão Correio com g1/CE
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