Entenda porque Mauro Cid pediu perdão judicial ao STF ou pena menor que dois anos; veja - Conexão Correio

Page Nav

HIDE

Entenda porque Mauro Cid pediu perdão judicial ao STF ou pena menor que dois anos; veja

  VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto O ex-ajudante de ordens Mauro Cid encaminhou, nesta terça-feira (29/7), ao Supremo Tribunal Fed...

 

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid encaminhou, nesta terça-feira (29/7), ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais da ação penal que investiga uma suposta trama golpista que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. No documento, a defesa de Cid pede o perdão judicial ou pena menor que 2 anos para o tenente-coronel.

O material foi apresentado como resposta final do ex-ajudante, responsável por delatar o esquema, supostamente, chefiado por Bolsonaro, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). No entendimento da defesa, Cid quebrou com a estrutura de silêncio e obediência militar-política, e esse rompimento de fidelidade por parte de um dos aliados mais próximos de Bolsonaro deveria ser reconhecido na concessão dos benefícios.

“Essa quebra de fidelidade institucional é, por si só, um marco histórico — e como tal deve ser reconhecida como critério subjetivo relevante para a concessão dos benefícios pleiteados e homologados por decisão judicial, quais sejam: perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a dois anos”, disse a defesa.

Pedido de absolvição

A defesa de Cid pede, ainda, absolvição no processo pelos crimes de golpe de Estado, tendo em vista a “ausência de provas e de autoria”. No documento, a defesa de Cid pede que sejam mantidos os benefícios que tinham sido concedidos a ele no acordo de colaboração premiada, mas que foram retirados pelo procurador-geral Paulo Gonet nas alegações finais do Ministério Público.

Os advogados de Cid argumentam que não é verdadeira a tese de que ele omitiu informações ou se contradisse. A defesa pede a manutenção integral dos termos do acordo firmado com a Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito sobre a tentativa de golpe.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

Nenhum comentário