Foto: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) será interrogada pela Justiça italiana ne...
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| Foto: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF |
A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) será interrogada pela Justiça italiana nesta sexta-feira (1º). Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, no interrogatório, Zambelli poderá escolher voltar para o Brasil ou passar pelo processo de extradição.
Conforme noticiado pelo Diário do Nordeste, a extradição da deputada pode durar até dois anos. Caso opte por essa opção, o juiz pode decidir se Zambelli sofrerá medidas cautelares enquanto aguarda o processo, como a prisão domiciliar, a continuidade no presídio, ou a possibilidade de responder todo o processo em liberdade.
A defesa de Zambelli afirmou que ela não voltará ao Brasil por conta própria. "A Carla busca a não extradição e, obviamente, ser julgada com imparcialidade e justiça”, disse o advogado Fábio Pagnozzi, em um vídeo publicado no Instagram.
Advogado de Zambelli nega a prisão da deputada
No mesmo perfil na rede social, a defesa da deputada apresenta uma versão diferente sobre a prisão dela. Segundo Fábio Pagnozzi, Zambelli não foi presa pela polícia italiana, mas, sim, se entregou às autoridades locais em busca de um julgamento no País.
A versão vai de encontro ao que foi apresentado pelo Ministério da Justiça do País, na última terça-feira (29). Conforme a Pasta, o deputado italiano de esquerda Angelo Bonelli, do Partido Europa Verde, diz ter encontrado Zambelli em Roma e fornecido o endereço dela à polícia nacional.
O parlamentar europeu era frequente nas críticas a Zambelli e, em junho, pressionou o governo italiano, questionando ao ministro das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, ao ministro do Interior e ao ministro da Justiça, sobre a permanência da brasileira na Itália.
Relembre o caso
Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti foram condenados pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para tentar inserir dados falsos, como um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na decisão, ambos também foram condenados a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
A deputada foi acusada, e posteriormente condenada, de integrar uma organização criminosa digital responsável por ataques aos sistemas do Poder Judiciário. Logo depois da condenação, deixou o Brasil, em direção à Itália, onde tem cidadania. Antes passou pelos Estados Unidos.
Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste
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