Foto reprodução Os familiares de Cícera Rodrigues de Sousa, mulher que morreu em Acopiara, no Ceará, após levar um soco do genro Antônio Mon...
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Os familiares de Cícera Rodrigues de Sousa, mulher que morreu em Acopiara, no Ceará, após levar um soco do genro Antônio Monteiro Uchoa, foram ameaçados pela mãe do suspeito, Elizangela Bezerra Uchoa. Conforme decisão do Juízo do 2º Núcleo Regional de Custódia e das Garantias, a mulher deverá manter limite de distância de no mínimo 50 metros dos parentes da vítima.
O que aconteceu
A mulher ainda não poderá entrar em contato com eles, "seja por meio de cartas, de ligações telefônicas, Messenger, WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, etc".
Elizangela foi intimada na decisão, e caso não cumpra as medidas cautelares, pode ter a prisão preventiva decretada. O pedido de proteção veio do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que prezou pela proteção das testemunhas e familiares.
A decisão foi assinada pelo juiz Paulo Lacerda de Oliveira Júnior nessa quarta-feira (6), na audiência de custódia de Antônio Monteiro, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Soco na sogra após discussão
O caso ocorreu na última segunda-feira (4), após uma discussão. Antônio, de acordo com documentos obtidos pela reportagem, teria se separado da filha da vítima, Sara, mas reatado o relacionamento por meio de mensagens. Na noite da briga, a família bebia em casa, e estavam presentes Antônio e um amigo, Sara, Samira e Kezily (Japa) — filha de criação da vítima.
Sara não bebeu, por conta de sua gravidez de dois meses. Tudo começou quando Antônio, conforme depoimentos, sentiu ciúmes de Sara com o amigo. Nisso, ele teria desferido um soco na região do pescoço dela.
Kezily interferiu e afastou o homem. Nesse momento, ele teria dado um soco na sogra, tão forte que quebrou o óculos e fez com que ela caísse desacordada.
As filhas, em desespero, usaram perfume nas narinas da mulher para que voltasse a consciência. Depois de um tempo, Cícera retorna, e mesmo com sinais de desorientação, não quis ir ao hospital. Ao contrário de Sara, que precisou de atendimento por sentir dor na barriga. A morte da vítima foi constatada na manhã de terça (5), quando uma das três crianças, que também moram na casa, tentaram chama-lá e não tiveram retorno.
Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste
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