Porque PGR defende que PF monitore Bolsonaro 'em tempo real'?; entenda - Conexão Correio

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Porque PGR defende que PF monitore Bolsonaro 'em tempo real'?; entenda

Foto: Lula Marques / Agência Brasil A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor de que a Polícia Federal (PF) reforce o po...

Foto: Lula Marques / Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor de que a Polícia Federal (PF) reforce o policiamento nas proximidades da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, visando garantir o cumprimento das medidas cautelares. O parecer foi enviado, nessa segunda-feira (25), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O envio do parecer se deu após o ministro receber uma cópia do pedido inicial, enviado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Segundo o parlamentar, a medida é necessária para garantir a "aplicação da lei penal".

De acordo com PGR, a PF poderá aumentar a vigilância nas proximidades da residência de Bolsonaro, chegando a um monitoramento em tempo real. 

"Parece ao Ministério Público Federal de bom alvitre que se recomende formalmente à polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas, adotando-se o cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança", opinou a procuradoria.

Julgamento

Bolsonaro e mais sete aliados, réus do núcleo 1 da trama golpista, serão julgados pela Primeira Turma do STF na próxima terça-feira (2).

O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início deste mês, com uso de tornozeleira eletrônica. A medida foi determinada após Alexandre de Moraes entender que o ex-presidente violou as medidas cautelares que proibiam postagens nas redes sociais de terceiros.

Na semana passada, em outra investigação, a PF descobriu que Bolsonaro tinha um documento de asilo político para ser apresentado ao presidente da Argentina, Javier Milei. A defesa de Bolsonaro afirmou que o documento era um "rascunho", disse que a solicitação de asilo não ocorreu e negou tentativa de fuga do País.

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste 

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