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Violência! Policial militar é baleado no pescoço durante perseguição

Foto: Reprodução Um policial militar foi baleado no pescoço durante uma operação nesta quinta-feira (7) no bairro de Paraisópolis, na grande...

Foto: Reprodução

Um policial militar foi baleado no pescoço durante uma operação nesta quinta-feira (7) no bairro de Paraisópolis, na grande São Paulo. O agente foi levado de helicóptero para o Hospital das Clínicas, na zona oeste da capital paulista. Ele passou por exames e não corre risco de morte.

Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o agente segurando um suspeito, até que um outro homem surge e tenta livrá-lo do policial. Ele aponta uma arma para ambos, que dispara contra o PM que cai no chão. Os dois fogem com a arma do cabo, que integra o 1º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (Santo Amaro).

Segundo a Corporação, a PM teria sido acionada porque havia criminosos cometendo roubos no bairro em três motos. Um dos procurados é suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em roubo de motos, e teria cometido ao menos quatro crimes desde 2022.

A ocorrência começou perto da região da Chácara Santo Antônio, que fica na zona sul da cidade. Na Rua África do Sul, que fica na região, os policiais militares da equipe de Rádio Patrulhamento visualizaram uma das motos. Houve tentativa de abordagem, mas os criminosos fugiram e foram perseguidos até Paraisópolis.

Foi nesse momento que o policial entrou em luta corporal com um suspeito e acabou baleado. Equipes da PM, incluindo o Batalhão de Choque, foram deslocadas para Paraisópolis após a ocorrência.

Protestos 

No mês passado, outra ocorrência envolvendo um sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) causou uma onda de protestos. O morador Igor Oliveira, de 24 anos, foi baleado quando já se encontrava rendido, com as mãos na cabeça.

O caso é alvo de investigação, pois imagens registradas pelas câmeras corporais dos policiais mostram os detalhes da abordagem. Em 10 de julho, a PM teria sido recebida a tiros durante um protesto na comunidade por causa da morte de Igor.

A vítima não tinha antecedentes como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico. A Polícia Militar diz que os protestos foram feitos por criminosos. Entretanto, reconhece que os atos começaram após os disparos contra o jovem.

Os cabos Renato Torquato da Cruz e Robson Noguchi de Lima, ambos do 16.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), foram presos logo após o episódio. A defesa dos agentes alega que eles agiram em legítima defesa.

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste 

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