Acidente em bondinho de Lisboa deixa mortos e ferido; veja - Conexão Correio

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Acidente em bondinho de Lisboa deixa mortos e ferido; veja

Foto: Facebook/Reprodução Subiu para 17 o número de mortos no acidente com o Elevador da Glória, bondinho localizado em um dos principais po...

Foto: Facebook/Reprodução

Subiu para 17 o número de mortos no acidente com o Elevador da Glória, bondinho localizado em um dos principais pontos turísticos no centro de Lisboa, em Portugal. Segundo a diretora dos serviços de emergência da capital portuguesa, Margarida Castro, dois feridos faleceram na madrugada desta quinta-feira (4). 

O transporte descarrilou e tombou por volta das 18h do horário local (14h no horário de Brasília) desta quarta-feira (3), e também deixou 21 feridos, sendo 11 deles estrangeiros. 

Segundo a emissora portuguesa SIC, o motivo do acidente foi um cabo que se rompeu. Em imagens que viralizaram nas redes sociais, o bondinho aparece totalmente destruído enquanto pessoas saem assustadas do local em meio à fumaça. Testemunhas relataram o grande impacto contra o prédio.

Mais de 62 agentes e 22 veículos foram acionados para o acidente. Segundo a imprensa local, vítimas ainda estão presas às ferragens e aguardam o resgate. 

"Bateu com uma força brutal num prédio e se despedaçou como uma caixa de papelão. Foi uma pancada muito forte, algo impressionante. Não tinha nenhum tipo de freio", disse uma testemunha do acidente à SIC.

Em comunicado, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse lamentar "profundamente" o acidente e prestou solidariedade às vítimas.

"O Presidente da República apresenta o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas por esta tragédia e espera que a ocorrência seja rapidamente esclarecida pelas entidades competentes", afirmou.

O Ministério Publico de Portugal abriu um inquérito para investigar o acidente.

O Elevador da Glória, em funcionamento desde 1885 em Lisboa, é um dos bondinhos mais antigos do mundo. Capaz de transportar até 43 passageiros, o equipamento passou por uma reparação geral em 2022 e a manutenção periódica em 2024, de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos pelo governo português.

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste

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