Policial é espancado até a morte em favela no centro de SP; veja - Conexão Correio

Page Nav

HIDE

Policial é espancado até a morte em favela no centro de SP; veja

Foto reprodução Instagram Espancado até a morte, o agente policial de 2ª Classe Caio Bruno, de 33 anos, trabalhava na 2ª Delegacia da Divisã...

Foto reprodução Instagram

Espancado até a morte, o agente policial de 2ª Classe Caio Bruno, de 33 anos, trabalhava na 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), ligada ao Departamento de Narcóticos (Denarc).

Ele foi morto com pancadas na cabeça e ficou com a face desfigurada após atirar contra William Moreira Mendes, no fim da noite dessa terça-feira (2/9), na Favela do Gato, região central da capital paulista.

A reportagem apurou que, até o momento, quatro suspeitos, incluindo William, foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestariam depoimento.

Caio Bruno ingressou na Polícia Civil paulista em 12 de fevereiro de 2021. Feliz com a conquista, ele compartilhou uma foto na ocasião (imagem em destaque) posando do terno e gravata em frente à Academia da Polícia. “Dia inesquecível”, escreveu sob a imagem.

Dinâmica do homicídio

Registros policiais mostram que Caio Bruno estava sozinho na comunidade carente paulistana. Ele teria tentado arrombar a porta de um apartamento, provocando uma reação violenta dos moradores. O motivo para o agente estar sozinho e tentar ingressar no imóvel, sem mandado judicial, é investigado.

Quando Caio Bruno tentava arrombar a porta do apartamento, William Moreira foi para cima dele. O agente então sacou sua pistola Glock e atirou, ferindo o alvo duas vezes na perna direita.

O policial civil foi então imobilizado e espancado, principalmente na região da cabeça. Ele morreu no local, com o rosto inchado e repleto de hematomas. A arma dele, junto de um carregador estendido, com 25 munições intactas, foi deixada no local pelos agressores, a poucos metros de distância do corpo. Ele deixa um filho de 2 anos.

William Moreira foi preso após dar entrada no Pronto-Socorro de Santana, na zona norte, mas pelo cumprimento de um mandado de prisão por porte ilegal de arma de fogo e ameaça no contexto de violência doméstica, crimes pelos quais estava foragido. A defesa dele não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Até o momento, a identidades dos outros três presos não foi informada.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

Nenhum comentário