Foto reprodução redes sociais A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) retornou ao Brasil na manhã desta quinta-feira (9). Ela desembarcou ...
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Foto reprodução redes sociais |
A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) retornou ao Brasil na manhã desta quinta-feira (9). Ela desembarcou com os demais tripulantes brasileiros da Flotilha Global Sumud no aeroporto de Guarulhos (SP), onde foram recepcionados por diversos apoiadores e sob gritos de "Palestina livre".
O grupo ficou sete dias detido na prisão de Ketziot, no deserto de Negev, após o barco em que estava ser interceptado pelas forças de Israel quando tentava levar ajuda humanitária à Gaza.
Ao desembarcar, a parlamentar cearense comemorou o acordo de paz entre o governo israelense e o Hamas, anunciado pelo presidente Donald Trump nessa quarta-feira (8), e falou sobre os problemas enfrentados nos últimos dias.
A gente passou por muitas dificuldades, mas a gente tem certeza que essas dificuldades não chegam nem próximo do que o povo palestino cotidianamente vem sofrendo. Então, para nós, não 'teve' melhor notícia do que saber que hoje há o cessar-fogo momentâneo."
Luizianne Lins
Deputada federal
Ela refletiu que a missão humanitária foi efetiva ao chamar a atenção do mundo para o genocídio em curso na Faixa de Gaza, além de frisar que a luta deve continuar.
Luizianne Lins revelou que deve retornar a Fortaleza no sábado (11).
O que Luizianne fazia na Flotilha?
A equipe da cearense explicou que ela estava em uma missão oficial da Câmara do Deputados, como observadora internacional na embarcação humanitária que transportava alimentos e medicamentos para o povo palestino.
O grupo foi interceptado pelas forças militares de Israel e detido em águas internacionais.
Luizianne e mais 12 brasileiros foram deportados para a Jordânia pelo Governo de Israel na última terça-feira (7).
'Condições degradantes' na prisão
A parlamentar afirmou na última segunda-feira (6), por meio da assessoria, que ela e os outros detidos enfrentaram "condições degradantes, uso de violência psicológica e falta de tratamento médico adequado".
A equipe de Luizianne já tinha relatado que o grupo ficou sem acesso à comida e água durante o primeiro dia na prisão de Ketziot.
No período em que permaneceram em posse de Israel, houve uma visita consular do Governo brasileiro ao local, momento em que os ativistas denunciaram a situação do ambiente.
"Alguns, inclusive Luizianne, só receberam medicamentos após pressão diplomática. Também relataram que audiências judiciais foram realizadas sem representação legal", informou a nota divulgada na segunda.
Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste
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