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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a anulação da decisão judicial que cassou os diplomas do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), e do vice, Tarso Magno (PP). A cassação foi determinada em junho, quando eles foram condenados em primeiro grau por suposto abuso de poder político e econômico durante o período pré-eleitoral de 2024.
O pedido de anulação foi feito após parecer da Procuradoria Regional Eleitoral Auxiliar. O órgão destacou que não foram apresentadas evidências claras de que os gastos extras com programas sociais – motivo que levou à cassação – tenham sido utilizados com fins eleitorais.
O processo faz parte de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pela chapa derrotada nas eleições de 2024, encabeçada pelo deputado estadual Fernando Santana (PT). Segundo a denúncia, Glêdson e Tarso teriam sido favorecidos por um suposto aumento irregular de gastos públicos com programas sociais, o que teria causado desequilíbrio na disputa eleitoral.
Ainda conforme a denúncia, o aumento dos gastos às vésperas das eleições teria sido feito por meio da entrega de cestas básicas, óculos e próteses dentárias.
Na decisão de primeira instância, o juiz da 28ª Zona Eleitoral ainda determinou a inelegibilidade do prefeito por oito anos. Além disso, a sentença determina a realização de novas eleições no município, por considerar que os ilícitos praticados comprometeram a legitimidade do pleito.
A defesa recorreu da sentença ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
Da redação do Conexão Correio com Miséria

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