Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, sogro de Elizamar da Silva, 39, e uma das vítimas da maior chacina da capital do país, tinha 12 p...
Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, sogro de Elizamar da Silva, 39, e uma das vítimas da maior chacina da capital do país, tinha 12 passagens pela Polícia Civil do Distrito Federal. A maior parte delas foi por furto ou roubo.
Os registros de crimes praticados por Marcos começou ainda em 1995, quando foi apontado como autor de dois furtos. Desde então, foram várias reincidências, além de casos de associação criminosa e adulteração de chassi de carro.
Na Justiça, de acordo com o portal do Tribunal do DF e dos Territórios (TJDFT), Marcos tem ações por roubo, ameaça e violação de domicílio.
A ocorrência de roubo deu entrada no Tribunal em janeiro de 2021; já o de ameaça, em 22 dezembro de 2022, um dia antes do inquérito sobre violação de domicílio. Os processos estão em segredo.
Durante o cumprimento das penas no Complexo Penitenciário da Papuda, ele teria conhecido um dos homens apontados como mentor do crime bárbaro: Gideon Batista de Menezes, 55. Preso no último dia 17, o pescador estava com queimaduras profundas nas mãos e no rosto.
Marcos foi enterrado nesta quinta-feira (26/1) ao lado do filho, Thiago Gabriel Belchior, 30, também vítima da chacina que matou 10 pessoas da mesma família. O sepultamento ocorreu no Cemitério do Gama, por volta das 16h30.
O corpo de Marcos foi encontrado em 18 de janeiro e estava desmembrado. Ele foi enterrado em uma cova improvisada, no cativeiro em que Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25, mulher e filha dele, respectivamente, teriam sido mantidas reféns.
O cadáver foi localizado dia 18/1. Nessa terça-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou mais três corpos na cisterna de uma casa abandonada no Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina, cerca de 5 km do cativeiro. Um deles era o de Thiago Gabriel.
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