Foto vídeo reprodução Pela primeira vez, um prédio residencial é demolido no centro de Brasília. As obras começaram nesta segunda-feira (6),...
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Foto vídeo reprodução |
Pela primeira vez, um prédio residencial é demolido no centro de Brasília. As obras começaram nesta segunda-feira (6), na quadra 403, na Asa Sul (veja vídeo acima). O edifício era habitado por funcionários da Embaixada do Reino Unido desde a década de 1960 e foi vendido para uma empresa privada recentemente.
A construtora afirma que a demolição ocorre por motivos de segurança (veja detalhes abaixo). No terreno, deve ser erguido um novo prédio residencial de três andares.
O vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-DF) Pedro Grilo explica que o prédio foi totalmente construído em concreto aparente e que também é um dos raros edifícios projetados por um arquiteto estrangeiro.
“É claro que a gente tem que lamentar quando se perde um exemplar histórico de uma arquitetura que não vai ser reconstruída. Agora, é importante que a gente entenda também que a cidade está sujeita a isso. Nada impede que um edifício como esse seja demolido e substituído por um outro”, completou Grilo.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), não há impedimento para que os prédios das superquadras da capital sejam demolidos. No entanto, é obrigatório que, no lugar, seja construído um edifício com as mermas normas do gabarito vigente.
"No que se refere ao Iphan, o tombamento da dimensão urbanística diz respeito à forma da cidade e não atinge cada um dos blocos residenciais. Para a demolição, o responsável precisa obter licença de obra no Governo do Distrito Federal", explica o instituto.
Medida de segurança
Segundo a construtora, o prédio sofreu uma série de modificações que colocaram em risco a estrutura do edifício. Portanto, a empresa afirma que a única solução encontrada foi a demolição do prédio inteiro.
Além disso, a diretora da construtora afirmou que, na época em que o prédio foi construído, não existiam regras de segurança contra incêndios e apenas uma reforma não resolveria os problemas.
“Era uma caixa de concreto onde a gente precisaria demolir parte. Ao demolir uma parte se mexe em toda uma estrutura. Não conseguiríamos viabilizar a segurança e muito menos uma eventual aprovação do corpo de bombeiros”, afirmou a diretora de arquitetura residencial da empresa Paulo Octávio, Gabriela Canielas.
Para ver o vídeo clique AQUI
Da redação do Conexão Correio com correio Brasiliense
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