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Câmeras de segurança registraram a última vez que a adolescente de 12 anos, Yara Melo Delfino, foi vista pela última vez antes de desaparecer no fim da tarde de domingo (6/7), em Santos, litoral sul de São Paulo.
Nas imagens é possível ver a menina, vestida de preto e carregando uma bolsa e uma sacola, caminhando por uma rua.
Depois desse momento, a garota de 12 anos não foi mais vista. Segundo a mãe de Yara, María Patrícia Melo de Menezes, a adolescente estava conversando com um homem que conheceu na internet.
A adolescente saiu de casa onde mora com a mãe e com a irmã mais nova, por volta das 18h30, enquanto a genitora estava trabalhando. Ao Metrópoles, María Patrícia disse acreditar que a menina tenha ido para a capital paulista se encontrar com o “amigo”.
O caso foi registrado e é investigado como desaparecimento de pessoa no 2° Distrito Policial (DP) de Santos, onde a mãe registrou a ocorrência, que foi encaminhada à 3ª Delegacia do Deic da cidade.
Desapareceu após conhecer homem na internet
Na noite anterior ao sumiço de Yara, María Patrícia encontrou a filha já dormindo, porém, em ligação com um homem. Ao pegar o telefone e falar “alô”, o rapaz desligou. A mãe, então, enviou o contato dele para si própria e, de seu número pessoal, mandou uma mensagem para ele. O prefixo do número dele era da capital paulista.
Como Yara já estava dormindo, a mãe decidiu conversar sobre o assunto no dia seguinte. No domingo pela manhã, ela questionou a filha, que disse que o homem era um amigo dela. Quando tentou, novamente, mandar mensagem para o rapaz, María Patrícia foi bloqueada por ele.
Dinâmica do desaparecimento
A conversa entre Yara e María Patrícia se deu por volta das 9h da manhã. Às 11h, María saiu para trabalhar e deixou as duas filhas na casa de sua irmã, que mora próximo a ela.
Ao longo do dia, a mãe ligou diversas vezes para a filha, que afirmou que estava tudo bem.
Por volta de 15h, Yara saiu da residência da tia e voltou para a casa dela, avisando a mãe que iria limpar o local.
María Patrícia terminou de trabalhar 18h e avisou a filha, por meio de uma ligação, que estaria de volta às 19h ou 20h. Assim que desligou, Yara foi para a casa de outra tia – que também mora perto – e pediu para ela cuidar da irmã porque a adolescente iria limpar o apartamento.
“Sendo que ela já tinha limpado a casa. Ela já estava pensando em fugir, porque ela já tinha limpado a casa”, indagou María Patrícia. A tia percebeu que a jovem estava demorando e foi procurá-la.
Um menino que estava sentado na adega ao lado da casa a avisou que Yara havia saído com uma mochila nas costas. María recebeu a ligação de sua irmã, alertando sobre o desaparecimento, às 18h30 e, no mesmo momento, ligou para a filha, mas o celular dela já estava desligado.
“A minha filha é uma adolescente calma. Ela me obedece, ela nunca fugiu de casa […] Eu não tenho noção para onde minha filha foi”, lamentou María Patrícia.
Segundo a mãe, Yara estava com uma saia, blusa e casaquinho pretos. Ela levou consigo quatro peças de roupa, um baby doll, o RG e o celular.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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