Ex-secretário de Caucaia e marido de Carla Zambelli, tem contas bloqueadas; veja - Conexão Correio

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Ex-secretário de Caucaia e marido de Carla Zambelli, tem contas bloqueadas; veja

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Aginaldo...

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Aginaldo de Oliveira, marido da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra presa na Itália, teve as contas bloqueadas. Segundo a defesa do militar, ele está “indignado” com a decisão.

Ex-secretário de Segurança Pública de Caucaia, município da Região Metropolitana de Fortaleza, e ex-comandante da Força Nacional no governo Bolsonaro, Aginaldo percebeu que não tinha mais acesso ao salário de policial militar ao chegar em Israel. Ele se afastou do cargo no Ceará e foi exonerado em julho.

"Aginaldo está em Israel e sem previsão de voltar ao Brasil. Ele está meio assustado. Recebeu com muita indignação [a decisão de Alexandre de Moraes de congelar as contas]. A aposentadoria dele foi bloqueada em 100%", disse Fábio Pagnozzi, advogado do casal, ao jornal Folha de São Paulo.

Antes disso, o militar estava com a esposa em Roma, na Itália. Zambelli foi localizada no fim do mês passado em um apartamento nos arredores da capital italiana. Ela era considerada foragida da justiça após fugir do Brasil em razão da condenação de 10 anos e 8 meses de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O advogado do casal acusa o STF de 'tática medieval'. "Mas o mais bizarro é a decisão do Moraes dizendo que ele poderia, no futuro, ajudar uma fugitiva. Bloqueia 100% e ele come o quê? Morre de fome? O que eles fazem é enforcar parentes e amigos próximos para que essas pessoas não aguentem. É uma tática medieval", afirmou. O STF não comenta o caso, pois o processo corre em sigilo.

Carla Zambelli segue presa

Foragida há quase dois meses da Justiça brasileira, Zambelli foi enviada para o presídio feminino de Rebibbia, onde estão 369 mulheres, prisão com quase cem presas a mais do que a capacidade total.

A Corte de Apelação de Roma determinou, em 1º de agosto, que a deputada federal continue presa em regime fechado durante o processo de extradição da Itália para o Brasil. A defesa de Zambelli sustenta o pedido de prisão domiciliar, por não apresentar “nenhum perigo de fuga".

Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste 

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