Foto: Câmara dos Deputados O governo federal estima que o trabalhador brasileiro tenha uma economia anual de R$ 4,3 mil por ano quando a nov...
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Foto: Câmara dos Deputados |
O governo federal estima que o trabalhador brasileiro tenha uma economia anual de R$ 4,3 mil por ano quando a nova faixa de isenção do imposto de renda entre entrar vigor no País. A medida foi aprovada nesta quarta-feira (1º) por unanimidade na Câmara dos Deputados e agora segue para apreciação do senado.
O projeto, promessa de campanha do presidente Lula, concede isenção do tributo para quem ganha até R$ 5 mil mensais, atualmente o ganho para quem é isento é de cerca de R$ 3 mil.
O relator do texto da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL) disse que a medida pode beneficiar até 16 milhões de brasileiros. Para valer na coleta do IR de 2026, o rpojeto precisa passar no senado e ser sancionado pelo presidente Lula ainda neste ano.
Compensação à perda de receitas
O projeto aprovado prevê mecanismos para compensar a renúncia fiscal gerada pela isenção, que é estimada em R$ 25,8 bilhões anuais. A principal forma de compensação é o aumento da taxação sobre os "super-ricos".
A expectativa é que a tributação das altas rendas angarie R$ 34,12 bilhões. A proposta sugere uma cobrança adicional de até 10% para quem tem ganhos anuais situados entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão.
O Ministério da Fazenda indicou que essa medida afetará "o topo da pirâmide", atingindo 0,13% dos contribuintes, que atualmente pagam, em média, 2,54% de IR. No cálculo para determinar a alta renda, é considerada toda a receita anual do contribuinte, incluindo salários, aluguéis, dividendos e outros rendimentos.
Da redação do Conexão Correio com Diário do Nordeste
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